Intercâmbio 50+: Depoimento de Intercâmbio depois dos 50 anos

Intercâmbio 50+: Depoimento de Intercâmbio depois dos 50 anos

Confira esse super depoimento de Intercâmbio 50+, da nossa querida estudante Rosangela Agnoleto (@ragnoletto).

A Rosangela participou do intercâmbio para mais de 50 anos em Cape Town, na África do Sul. Neste depoimento, ela nos conta sobre a decisão de fazer intercâmbio e como encarou essa experiência.

Se você está na dúvida se faz ou não um intercâmbio, ou acha que já passou da idade para isso, acho que esse relato vai te inspirar e muito! Confira a seguir!

O Sonho do Intercâmbio

“Fazer intercâmbio foi um sonho de adolescência no entanto ao pensarmos nas condições dos anos 70 para tal empreitada, não era tão simples e nem tão comum jovens que se aventuravam mundo afora. Assim o sonho foi engavetado.

Materializou-se primeiramente com os filhos, uma maneira de renovar nossos sonhos nas experiências deles. Incentivei e me empenhei em suas viagens, Nova Zelândia e Canadá, respectivamente, mesmo eu morando tão longe de um grande centro, no interior do Espírito Santo, quase divisa com a Bahia.

Mais uma vez uma ideia pouco comum, mas as condições financeiras e a certeza de que uma vivência no exterior seriam os facilitadores para que meus filhos pudessem incrementar mais do que seus currículos, a experiência de viver o mundo, no mundo com outras pessoas.

“Filhos crescidos, formados e eu num trabalho que apesar de ter sido um marco na minha carreira foi ao mesmo tempo extenuante.

Em três dias pensei, escolhi o local e desengavetei meu sonho de adolescência passando dos cinquenta anos.

Fui morar na Irlanda por seis meses. Uma experiência que mudou minha vida e me fez decidir que essa seria minha maneira de fazer turismo no exterior dali para frente: parte do tempo estudando inglês , cérebro em movimento e a outra parte do tempo imersa na cultura local e ao redor. Fui ao Canadá e aos EUA.”

A escolha do Intercâmbio 50+ na África do Sul

“Veio a pandemia e viajar teve que ficar para a volta do “novo normal”, enquanto isso alimentei a ideia de visitar alguns lugares e África só passava de leve pela minha imaginação, contudo de maneira que me inquietava. Navegando por algumas opções me deparo com a expressão “50+” e fui ver o que era aquilo.”

Muito rapidamente Roberta entrou em contato comigo via WhatsApp, tempo espaço totalmente alterados agora pela comunicação digital e tudo fluiu quase que instantaneamente, Roberta dando uma panorâmica do que seria esse programa e eu ajustando aos meus desejos e possibilidades .

Lembro-me de ela ter me apresentado os arredores de Londres como uma primeira opção e eu pensei “se moro na praia, ir para uma praia na Inglaterra não deve ser uma boa ideia rs…” só que um dos links já piscava “ Cape Town, África do Sul” e quis saber mais e nem tão mais para quase imediatamente ter me decidido, e para lá que eu vou!”

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Será que vale a pena fazer um intercâmbio 50+

“Confesso que estar inserida num grupo da minha faixa etária me inquietava um pouco, desde a primeira experiência que tive fora, sempre gostei de andar só e decidir por mim mesmo o que é e quando fazer. Por outro lado, seria uma boa oportunidade de compactuar histórias semelhantes entre mundos de nascimento diferentes.

Renata seguiu comigo acompanhando minha excitação nos preparativos e minhas angústias com uma pandemia que quando parecia ter dado trégua chega na forma de ômicron, a nova variante, na mesma semana que eu havia comprado a passagem para o epicentro África do Sul.

Dias de expectativas e apreensões, mas não abri mão de viajar na data marcada para o início do programa.”

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Finalmente a experiência de intercâmbio em Cape Town

“Desde o primeiro dia de aula e no decorrer dos dias não tive a menor dúvida que fiz a escolha certa, principalmente para os momentos incertos que ainda vivemos: agência, escola, programa e local!

Pela manhã os estudos e a tarde a companhia das “ meninas” que desde o primeiro momento juntas já nós intitulamos “The three musketeers” e o nosso fiel escudeiro Rashid, nosso maravilhoso guia que nos chamava “my fabulous VIP ladies”. Eu residente no Espírito Santo, Sandra, Rio Grande do Sul e Katharina, da Alemanha.

Três mulheres, três histórias diferentes e iguais, risos e choros, aventuras e desventuras e durante os quinze dias foi também assim mas agora juntas, entre taças de vinhos, mares paradisíacos, interiores entre muitas conversas e fotos, claro.

Reforcei com elas o tempo todo a escolha feliz que fizemos.”

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Ficar em casa de família no intercâmbio

“Conhecer e ser acolhida pela minha família sul africana foi como estivesse eu na minha própria casa dividindo meus hábitos, minha família com aquela família alegre e tão “família“, incluindo a Lili e a Memeleide, que esperava eu chegar e batia na minha janela para se aconchegar na minha cama. Trocamos receitas, afetos e muita vida em comum.

E o caminho para escola? Como poderia não me lembrar de cada ida diferente, observando os humores que a Table Mountain amanhecia e as primeiras conversações matinais com os motoristas do Uber, na trocas matinais um pouquinho de Brasil e um pouquinho de Zimbábue, Gana, Chade, Malawi, Camarões, Botswana, Gabão, Somália…

A África e um mundo cheia de mundos e histórias não muito felizes, mas que num largo sorriso nos dias todos os dias e estará para sempre na minha memória “This is Cape Town”.

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O que se leva dessa experiência de intercâmbio

” Na escola Good Hope também vivi uma experiência única. Tempos pandêmicos e agora a iminência de uma nova guerra. Intercâmbio não significa estar apenas juntos para decodificarmos uma língua.

Compartilhamos e dividimos emoções. Conviver com estudantes que vivem em países em permanente estado de guerra como o Iêmen, outros que viveram outras guerras e agora acolhem refugiados, como a Polônia e a Alemanha e ainda outros que apesar de aparentarem neutralidade, como a Suíça, tem muito a nos ensinar sobre o que é viver com o mínimo possível de desigualdade social.

Me emocionei muito durante as aulas e não só pude aprimorar meu inglês um pouquinho, mas como abri ainda mais meu coração para a necessidade de abrirmos nossos corações e mentes totalmente sem fronteiras.

Ao lado da minha xícara de Rooibos tea, rememoro esses dias que vou levar para os meus que vem logo após de mim.”

Rosangela Agnoletto

Maravilhoso esse depoimento de intercâmbio 50+ não é mesmo? Ficamos muito emocionados com esse lindo relato! Fazer intercâmbio é exatamente isso!

Nunca é tarde para aproveitar a vida e viver novas experiências!

Trabalhamos para ver pessoas felizes e para que o intercâmbio seja realmente marcante valioso para a vida toda!

E você? Comece a planejar seu intercâmbio! Fale com a nossa equipe!

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Roberta Gutschow

Especialista e apaixonada por intercâmbio, Roberta trabalha na área desde 2007 e irá dividir seu conhecimento e sua experiências no blog 50+.